Por que os bancos não querem mais pagamentos em real no exterior – e como isso afeta você

Algumas grandes lojas virtuais – como Amazon.com, Google Play, PlayStation Network e outras – oferecem seus produtos em real. E serviços como o PayPal permitem que você pague compras no exterior em real.

Mas se você paga com um cartão de crédito internacional, a transação pode ter custos adicionais, envolvendo câmbio e IOF. Isso acontece há tempos, mas só agora – em meio à alta do dólar – os bancos mudaram de prática.

Bradesco, Itaú e Santander, três dos cinco maiores bancos brasileiros, aderiram a uma orientação da Abecs e não aceitam mais pagamentos em real feitos no exterior, ou em lojas estrangeiras. O que isso significa? Como isso afeta você?

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Aproveito o final de semana para preencher a DIRPF

A Receita Federal liberou os programas para o preenchimento e a entrega da declaração do Imposto de Renda 2012 (ano-base 2011). O prazo para entrega sem multa é até 30 de abril.

Para fazer a declaração pela internet, é preciso baixar, além do programa gerador da declaração, o Receitanet, arquivo responsável pela transmissão do documento para a Receita. Após baixar os dois arquivos, o contribuinte poderá enviar a documento preenchido para a Receita Federal (mas só a partir de 1º de março). Há diferentes versões dos programas conforme o sistema operacional de seu computador (Windows, Mac, Linux, Solaris e Multiplataforma).

A vantagem da antecipação do download do programa de declaração é dar mais tempo ao contribuinte para preparar seus documentos e rever o preenchimento, segundo a Receita.

Entre outras exigências, está obrigado a declarar o IR quem recebeu rendimentos tributáveis de mais de R$ 23.499,15.

A entrega pode ser feita pela internet ou em disquetes nas agências da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil.

Quem entrega mais cedo a declaração tem prioridade para receber a eventual restituição. As pessoas com idade acima de 65 anos são as primeiras beneficiadas.

Segundo o supervisor do Programa do Imposto de Renda, Joaquim Adir, com a antecipação, o contribuinte poderá fazer a declaração com tranquilidade e se familiarizar com o aplicativo.

A Receita espera receber neste ano mais de 25 milhões de declarações. Segundo Joaquim Adir, além da recomposição salarial, houve o ingresso de trabalhadores no mercado de trabalho. Em 2011, foram enviados 24,37 milhões de documentos. As regras para a Declaração do Imposto de Renda 2012, foram publicadas no início de fevereiro no Diário Oficial da União.

A declaração pode ser preenchida de forma rápida e simples desde que o contribuinte tenha todas as informações necessárias, mas é preciso ter cuidado porque a omissão de informações e a inconsistência nos dados podem levar a declaração à malha fina. Outro prejuízo para o contribuinte é que o cálculo da restituição pode não ser feito corretamente. Em caso de dúvidas procure a orientação de um contador.

É obrigado a declarar quem recebeu durante o ano de 2011 rendimentos brutos tributáveis superiores a R$ 23.499,15 ou rendimentos não-tributáveis acima de R$ 40 mil, ou possui patrimônio superior a R$ 300.000,00 entre outros requisitos.

Com não adianta tentar fugir do Leão, aproveite a que Receita antecipou a liberação do programa este ano e já vá organizando a papelada.

Programa para declaração do IR estará disponível na sexta-feira

A Receita Federal informou que o programa de computador para o preenchimento da declaração do Imposto de Renda (IR) deste ano será liberado mais cedo ano e estará disponível a partir das 18h desta sexta-feira (24), na página do órgão na internet. Normalmente, o programa é liberado no primeiro dia útil de março.

Para ter direito à restituição nos primeiros lotes, os declarantes devem preencher e enviar o formulário eletrônico logo no início do prazo. As pessoas com idade acima de 65 anos têm prioridade. A regra não vale se forem constatadas inconsistências ou pendências na declaração.

Se der certo em 2012, a Receita Federal pretende liberar o programa gerador da declaração antes do prazo nos próximos anos para facilitar o preenchimento pelo contribuinte. Segundo o supervisor do Programa do Imposto de Renda, Joaquim Adir, com a antecipação, o contribuinte poderá fazer a declaração com tranquilidade e se familiarizar com o aplicativo.

As pessoas físicas que preencherem a declaração nesses dias terão, no entanto, que esperar até março para enviar o documento. O prazo para a entrega da declaração será de 1º de março a 30 de abril pela internet ou em disquetes nas agências da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil.

A Receita informou ainda que o prazo para as empresas entregarem a declaração com a relação de rendimentos pagos aos trabalhadores (o total do recolhimento em impostos e os descontos) termina no dia 29 de fevereiro.

A Receita espera receber neste ano mais de 25 milhões de declarações. Segundo Joaquim Adir, além da recomposição salarial, houve o ingresso de trabalhadores no mercado de trabalho. Em 2011, foram enviados 24,37 milhões de documentos. As regras para a Declaração do Imposto de Renda 2012, foram publicadas no início de fevereiro no Diário Oficial da União.

A declaração pode ser preenchida de forma rápida e simples desde que o contribuinte tenha todas as informações necessárias, mas é preciso ter cuidado porque a omissão de informações e a inconsistência nos dados podem levar a declaração à malha fina. Outro prejuízo para o contribuinte é que o cálculo da restituição pode não ser feito corretamente.

A ressurreição da CPMF

Quando se pensava que a famosa Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, popularmente conhecida como “imposto do cheque” estivesse definitivamente sepultada, eis que surge a notícia de que deputados ligados ao governo no Congresso defendem a recriação do tributo, mas agora com um novo nome: Contribuição Social para a Saúde, a CSS. A argumentação é a de sempre: taxar as operações financeiras e, com a arrecadação, atender a regulamentação da chamada “Emenda 29”, ou seja, a lei que disciplina todos gastos do poder público com a saúde. O que se compreende desse movimento inicial é que o governo e o legislativo, salvo uma imensa mobilização popular, vão aprovar a criação de mais um tributo. Assim, quem paga o pato, mais uma vez, é a nossa gente. A presidente Dilma Rousseff tem mantido um confortável silêncio sobre o assunto, mas está na lembrança de todos a sua promessa de campanha que não elevaria a já absurda carga de impostos. A realidade, entretanto, mostra que a classe política nacional prefere enfiar a mão no bolso do cidadão a restringir o seu esbanjamento de dinheiro. Ademais, os recentes episódios de corrupção revelam que recursos do tesouro foram desviados criminosamente – e contra isso não há o mesmo ímpeto dos parlamentares em tentar contê-los. A sociedade já tem opinião formada a respeito da ressurreição da CPMF: é contra e, se afrontada, vai reagir. Por isso, como aconselhava o saudoso arcebispo Dom Helder Câmara, “não brinquem com o povo”.

História

A razão de ser da CPMF sempre foi o atendimento à Saúde. O ex-ministro Adib Jatene, como pai da ideia, convenceu a Nação de sua necessidade. O governo FHC instituiu o tributo com alíquota de 0,2%.  De lá até o seu final, houve sucessivas prorrogações e aumentos (chegou a 0,38%), até que,  em 2007, o Senado derrubou o imposto, sob os protestos do então presidente Lula.

A verdade

A opinião popular de ser contra a Contribuição é definitiva, pois, quando em vigor, ela não melhorou em nada o atendimento aos pacientes. Estava tão ruim antes, quanto durante a cobrança e o é agora.

Fortuna

Sabidamente, o crescimento da receita brasileira é extraordinário. Este ano, em julho, a arrecadação já atingia 80% do que havia sido arrecadado no ano passado inteiro. De outro lado, o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) tem recebido substanciais reforços de caixa do tesouro para o fomento da economia.

Portanto…

Dinheiro há para a Saúde. Em dezembro de 2007, quando o Senado rejeitou a prorrogação da CPMF, o governo alertava para um rombo de R$ 40 bilhões no orçamento do ano seguinte, com impactos desastrosos para a Saúde. Um ano depois, a Receita Federal apresentava a arrecadação recorde de R$ 675,3 bilhões, R$ 43 bilhões a mais do que no ano anterior. Ou seja, a CPMF acabou e a arrecadação continuou subindo, graças ao crescimento da economia e à elevação das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). O orçamento da Saúde, por sua vez, caiu logo após a extinção do imposto – de R$ 57 bilhões, em 2007, para R$ 52 bilhões em 2008. Mas voltou a subir nos anos seguintes, até chegar a R$ 77,1 bilhões neste ano. O que falta é aplicá-lo corretamente, uma vez que nada é tão prioritário quanto o setor. Enfim: as costas sobrecarregadas dos contribuintes não suportam nem um grama de aumento de peso. Os insaciáveis comandantes da Nação que se contenham. Ou o troco vem das urnas.

O que É o que NÃO é investimento?

Muitos confundem a compra de passivos com investimentos. É comum se ouvir a frase: Investi num automóvel para proporcionar mais conforto para minha família. Carro nunca foi e nunca será um investimento, muito pelo contrário, é um grande passivo.

De maneira simples e direta, podemos definir como investimentos todos aqueles ativos adquiridos com a intenção de lhe proporcionar rentabilidade, seja através do pagamento de dividendos, de cupons, yield ou mesmo valorização do ativo ao longo do tempo.

Já passivo é tudo aquilo que tira dinheiro do seu bolso. Ele pode lhe gerar outros benefícios, como no exemplo do carro, maior conforto. Mas ele está longe de poder ser classificado como um investimento.

Outro erro comum é comprar uma casa e dizer que investiu na compra dela. A compra de um imóvel só pode ser considerada investimento quando se deseja revendê-la com lucro ou quando a intenção é alugar e gerar renda passiva. Uma casa ou apartamento usado como moradia é considerado um passivo, afinal ele irá apenas fazer seu proprietário gastar com manutenção e condomínio.

Já a compra de livros, que não tenho dúvida, é um investimento, muitos veem como despesa. Da mesma forma o gasto com cursos e formação complementar.

Nossa sociedade consumista vive muito o TER e pouco o SER. Continue lendo…