Dicas para Viagens ao Exterior

Recentemente fiz minha primeira viagem de longa duração ao exterior, e abaixo transcrevo algumas dicas do blog Efetividade e me ajudaram muito. O texto original é da CNN e traz dicas simples, de puro bom senso e baseadas na experiência de quem já teve oportunidade de colocá-las em prática. Naturalmente não serão reproduzidas as 80 dicas aqui, mas a seguir comento algumas que mais me chamaram a atenção, posteriormente traduzo todas as dicas.

Backup. Não se fie na memória, nem no smartphone. Itinerários, horários, reservas, confirmações, endereços e tantas outras informações podem ser perfeitamente arquivadas no smartphone ou no tablet mas, quando a conectividade falha ou a oportunidade de recarga da bateria não se apresenta (para não falar na possibilidade de furto…), você pode se ver em maus lençóis. Leve o smartphone sim, e use sempre que a segurança e as circunstâncias permitirem, mas tenha na bagagem uma cópia em papel, junto com cópias de suas identificações, fotos de todas as malas e seus conteúdos (de preferência mostrando também a passagem, para demonstrar que são recentes) e informações de emergência!

Plano B. Nunca tenha o seu passaporte, todo o seu dinheiro e todos os documentos de crédito em uma mesma mala ou pochete. Nem coloque todos eles no compartimento de bagagem de mão.

Porta-voz. Comunique-se a intervalos regulares com alguém de confiança que possa servir de contato com seus amigos e familiares, e mantenha sempre alguém informado do seu próximo passo ou de alguma eventual mudança de planos.

Calma. O stress se acumula, as dificuldades de comunicação são um horror, mas paciência e educação não são itens opcionais da sua bagagem.

Finanças. Registre seus gastos. Não precisa ser nada complexo: uma caderneta e caneta servem bem. Resista ao canto da sereia de ir gastando e deixar pra descobrir o tamanho do rombo quando chegar a fatura do cartão na volta.

Cartão. Gaste algum tempo (bem antes de viajar!) para saber quais as suas possibilidades de pagamento e saques com seu cartão de crédito no exterior. Identifique as melhores alternativas, procure saber a cobertura, e compare vantagens, custos e riscos com a alternativa de levar papel-moeda com você. Minha recomendação é utilizar um cartão pré-pago, pois neste caso o IOF será menor (6,38% no cartão de crédito contra 0,38% no pré-pago). Não use traveler’s checks, eles são difíceis de serem trocados, e a taxa nem sempre compensa.

Pro táxi. Dê um jeito de desembarcar em cada país sabendo a taxa de câmbio de lá e tendo consigo dinheiro trocado na moeda local, ao menos para as primeiras despesas após o desembarque (evite ao máximo fazer cambio no aeroporto, e leve parte do valor em espécie na moeda do local).

Comida. A regra da sua cidade vale em quase todos os lugares: para passear e conhecer, vá a bares e restaurantes; para se alimentar, comprar no supermercado e trazer para comer onde você estiver hospedado pode valer a pena.

Informações. Puxar assunto com outros viajantes, com o atendente do hotel e com o gerente do bar pode dar as informações que os sites e guias não publicam, mas exige uma boa aplicação de senso crítico e cautela. Mas isso não é razão para deixar de ter um guia ou, no mínimo, um mapa.

Menu. Aprenda de antemão como pedir alguns pratos previamente selecionados da culinária disponível no local da sua viagem, e as bebidas que você consome – bem como a reconhecê-los no cardápio, e entender seu preço (atenção, nem sempre no cardápio o valor do imposto (IVA) ou da taxa de serviço está incluso). E sempre leve consigo algum lanche seguro e água engarrafada, não só para as eventuais situações imprevistas, mas também para poder resistir à tentação de entrar no primeiro restaurante que aparecer porque a fome está maior que a vontade de escolher bem.

Segurança. Em veículos, lembre-se de verificar se as portas e janelas do banco de trás também estão fechadas, e leve as bolsas e sacolas no chão, e não visíveis no seu colo. Não é porque você está na Europa que você vai descuidar, ainda mais agora com a crise onde os índices de criminalidade aumentaram em algumas cidades.

Bateria. Carregue até o fim todos os aparelhos eletrônicos, a cada parada e sempre que puder. Deixe para se preocupar com a otimização dos ciclos de carga das baterias quando você voltar, pois você não tem como garantir que haverá tomadas e tempo disponíveis quando a carga estiver realmente acabando. E leve adaptadores para todos os tipos de tomada que for encontrar, não espere que eles estejam disponíveis no local…

Bagagem. Leve na mala prendedores de cabos e algumas sacolas do tipo ziplock. Os primeiros servem para manter juntos os itens que tendem a desaparecer na mala (carregadores, etc.), e as segundas para guardar separadamente tudo que pode quebrar, esparramar ou vazar na sua mala. E considere as regras internacionais, bem como as orientações das companhias, na hora de definir o que levar e como embalar!

Capa. Leve uma canga, ou uma toalhona de microfibra (daquelas fininhas, que quando amassadas quase desaparecem). Serve para muita coisa – proteção do sol e vento, local para sentar, praia e até para se secar após uma chuva inesperada.

Carrossel. Se você vai viajar com mais pessoas da família, uma dica simples pode reduzir o dano causado pelo extravio de uma mala: cada pessoa usa 80% de sua mala para as suas próprias coisas, e reserva 20% do espaço para um “kit básico” de outra pessoa da família. Assim, se (apenas) uma mala do grupo se extraviar, ninguém ficará completamente desprovido até que a situação se resolva. E identifique todas as malas com nome e contato, para facilitar o retorno em caso de extravio. (tivemos o desprazer de perder uma mala no meio da viagem, esta dica ajudou a minimizar um pouco o transtorno).

Idioma. Ok, o inglês é um idioma universal, mas não custa nada saber pelo menos o básico (por favor, obrigado, cumprimentos, etc.) na língua local, os nativos até lhe atenderão melhor ^^.

Hospedagem. Prefira um Hostal ou Hostel, afinal tudo o que você precisa é uma cama (vários tem opção de quarto privado) e um banheiro, afinal você vai passear o dia todo ou ficar dentro do quarto do hotel? e você ainda sempre encontra outras pessoas nas áreas comuns.

Flexibilidade. Seja flexível, situações e oportunidade surgem e mudam a cada momento, você não quer perder coisas interessantes por ficar preso a um plano rígido.

Locais. Nós sempre pensamos “este local vai estar sempre aqui, eu posso voltar depois”. Não caia nessa, até os locais mudam muito rápido. Não importa o que você precisa fazer, faça agora.

Marca Brasil necessita ser melhor cuidada, revela I-Group

Com Copa do Mundo e Olimpíadas já sacramentadas no calendário dos grandes eventos dessa década, o Brasil ganha, invariavelmente, um espaço destacado no imaginário popular global.

Afinal, será para essas terras tropicais, lar de Pelé, de Yemanjá e do Pão de Açúcar, berço de um crescimento econômico explosivo se comparado aos de outras regiões (mas modestíssimo se comparado ao potencial) e abrigo formal de uma natureza exuberante, que os olhos do mundo estarão voltados.

O mercado já começa a gritar, eufórico: pelos quatro cantos do país, a iniciativa privada já monta projetos diversos para atrair o investimento estrangeiro que, a cada ano que passa, aumenta em relevância.

O Brasil busca um tipo de integração global inédita em 5 séculos de história apostando justamente na imagem que o país já tem e almeja construir. Mas… isso é positivo?

Recentemente, o I-Group monitorou a marca “Brasil” em 8 diferentes regiões do mundo: Alemanha, Argentina, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, Portugal, França e Itália. O objetivo: entender como os usuários de Internet desses países enxergam o Brasil para, a partir daí, concluir sobre a eficácia da construção da nossa imagem perante o mundo.

No total, foram analisadas 100 mil menções à palavra “Brasil” (e suas variações, como Brazil, Brésil etc.) no Twitter, Facebook e na blogosfera.

Conclusão 1: somos menos conhecidos do que acreditamos

Uma marca bem trabalhada do ponto de vista de comunicação teria um resultado positivo natural: ela seria “interpretada” de maneira minimamente semelhante entre os seus diferentes “observadores”. Pergunte a qualquer pessoa sobre marcas como Apple, Disney ou Harley Davidson, ou sobre países como França, Espanha ou China, e a probabilidade das respostas serem idênticas é bem alta. Sejam empresas ou países, o fato é que os responsáveis pelas suas imagens realizaram um trabalho consistente ao longo dos tempos, fazendo-os colher resultados invejáveis.

A França, por exemplo, recebe cerca de 74 milhões de turistas estrangeiros por ano; Espanha, 52 milhões; China, 51 milhões.

O levantamento feito nas mídias sociais sobre o Brasil buscou listar as imagens que mais saltam à mente do usuário estrangeiro quando se fala em nosso país. O resultado foi o seguinte:

  • Para o argentino, Brasil é sinônimo de: Futebol, Férias, Música
  • Para o espanhol, Brasil é sinônimo de: Festa, Futebol, Prostituição
  • Para o americano, Brasil é sinônimo de: Sexo, Luta, Religião
  • Para o francês, Brasil é sinônimo de: Música, Cultura, Futebol
  • Para o italiano, Brasil é sinônimo de: Futebol, Sexo, Praia
  • Para o português, Brasil é sinônimo de: Música, Criminalidade, Programação televisiva
  • Para o inglês, Brasil é sinônimo de: Pobreza, Futebol, Sexo
  • Para o alemão, Brasil é sinônimo de: Ecoturismo, Violência, Futebol

Ou seja: dependendo da origem do turista e exceto pelo tema “futebol”, o Brasil é visto de uma forma absolutamente fragmentada.

Em um ranking publicado pela Organização Mundial do Turismo, o Brasil aparece em 42o lugar, com 4,4 milhões de turistas estrangeiros por ano (atrás, por exemplo, de países como o Bahrein, Macau e Croácia).

A nossa pífia posição no ranking turístico não pode ser encarado como fruto de uma única causa – mas essa fragmentação de imagem é, certamente, uma delas.

Conclusão 2: nós não somos o paraíso

Se, independentemente da nossa fragmentação enquanto marca, tivéssemos uma imagem positiva, o problema seria menor. Ou seja: há muitos que podem argumentar que ser encarado como sinônimo de “sexo, luta e religião” por uns e “futebol, férias e música” por outros não é algo necessariamente ruim.

Todavia, esse estudo também analisou a polarização das menções sobre o país nas mídias sociais. Nesse quesito, o desempenho do Brasil foi, para dizer o mínimo, medíocre: 35% das menções foram carregadas de críticas negativas – um volume alto demais para uma região que deseja se tornar uma das potências turísticas do globo.

Conclusão 3: o maior agressor do Brasil é o brasileiro

Quando se analisa as menções feitas sobre o Brasil com uma lupa, conclui-se algo lamentável: a maior fonte de informação para os turistas estrangeiros é o próprio cidadão brasileiro – que é também quem mais fala mal do país.

Em qualquer fórum ou rede em que algum turista em potencial pergunta sobre o Brasil, há sempre um brasileiro pronto a responder que se trata de uma terra violenta, exalando uma miséria digna da Índia e com um hábito incontrolável de roubar todo e qualquer turista que ousar se aventurar por esse lado do planeta.

A sensação de orgulho que se nota, por exemplo, em um americano que fala de Nova York, em um Sul-Africano que fala de Cape Town ou em um Francês que fala de Paris, é percebida em quantidade ínfima.

Como não construir uma imagem de marca

A síntese dessa análise mostra um país que, sob os olhos de um estrangeiro, é odiado pelos seus próprios cidadãos, lar de problemas que, de longe, superam as qualidades e com uma personalidade que muda de acordo com o país de onde estiver o observador.

Do ponto de vista de comunicação, esse é um tipo de problema com o potencial de aniquilar todo e qualquer esforço de marketing externo feito tanto por órgãos de turismo quanto por agências de viagem – e que aponta para uma falha crucial que os governos brasileiros vem cometendo há décadas: ignorar que a principal vitrine do Brasil não é feito por praias, cartões postais ou verbas milionárias de mídia, mas pela sua própria população.

Afinal, não há exército que ganhe guerra se as suas próprias tropas não acreditarem e lutarem por ele.

Leia o artigo completo…

A extinção dos professores

Hoje recebi uma pequena estória por e-mail, um texto que circula pela internet desde 2009 e continua atual:

O ano é 2.209 D.C. – ou seja, daqui a duzentos anos – e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação:

– Vovô, por que o mundo está acabando?

A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta:

– Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo.

– Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor?

O velho responde, então, que professores no início, eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.

– Eles ensinavam tudo isso? Mas eles eram sábios?

– Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos.

– E como foi que eles desapareceram, vovô?

– Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito. Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação. Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa. Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos. Estes foram ensinados a dizer “eu estou pagando e você tem que me ensinar”, ou “para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que você” ou ainda “meu pai me dá mais de mesada do que você ganha”. Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas. Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo “gerenciar a relação com o aluno”. O professores eram vítimas da violência – física, verbal e moral – que lhes era destinada por pobres e ricos. Viraram saco de pancadas de todo mundo. Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse. “Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular”, diziam os pais nas reuniões com as escolas. E assim, praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular. Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de ideias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas. Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou ir à escola para estudar a sério. Em seguida, os professores foram desmoralizados. Seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à profissão. Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor. As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas “bem sucedidas” eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, artistas de novelas da televisão, sindicalistas – enfim, pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade.

Baka to Test

Existem milhões de pessoas nesse mundo que só são boas nos estudos.
Mas, indiferente de quão inteligente uma pessoa possa ser, sempre existirá um limite.
Aqueles que se preocupam apenas com a própria capacidade jamais conseguirão superá-la.
Quando eu estava na escola, era comum as pessoas ajudarem umas às outras.
Você não conseguirá melhorar muito se estiver trabalhando sozinho.
O importante agora é que você entenda isso.

After A While

After a while you learn the subtle difference between holding a hand and chaining a soul,

And you learn that love doesn mean learning and company doesn mean security,

And you begin to learn that kisses aren contracts and presents aren promises,

And you begin to accept your  defeat with your head up and you eyes open, with the grace of an adult, not the grief of a child,

And you learn to build all you roads on today because tomorrow ground is too uncertain for plans.

After a while you learn that even sunshine burns if you get too much.

So you plant your own garden and decorate your own soul, instead of waiting for someone else to bring you flowers.

And you learn that you really can endure…

That you really are strong,

And you really do have worth.

Veronica A. Shoffstall